Ainda falta um ovo. Se tivessemos galinhas em vez de gatos podiamos comer crepes todos os dias - nunca faltava um ovo.
Assim, só ficaria a faltar a casa. Mas a casa até é fácil, é só a inglesa não ir para lá. Inglesa não, luso-britânica. Ela nasceu cá, a mãe é que é do Reino-Unido. Há que dizer as coisas como deve ser, de forma clara. Tão clara como quando o cowboy activo saltou para cima do outro. Não houve equívocos aí. Aposto que os cowboys nunca comeram mozzarella. Daquela de búfala, onde o "zza" se lê "tsá", à italiana. Também nunca devem ter andado de bicileta. E em Lisboa é que se pedala bem, não tivessemos nós as sete colinas. Ou se sobe, ou se desce. Não há cá as mariquices de planícies. Por entre o cheiro a chuva diluída no mar, uma camisa bonita (camisa não, mas uma camisola bonita), sabor a chocolates e um ramo de flores - é como nós aqui, neste país que só conhece Espanha e o Oceano, recebemos as pessoas de quem mais gostamos.